Olho para cima, vejo luzes
Acende a imaginação
Estrelas guiando meu olhar
Procurando respostas que já tenho
O futuro esta lá
Aqui não nos pertence
Abaixo a cabeça, estou sentado num banco da praça
Olho para a direita, vejo abandono
Jovens vagando pra lugar nenhum
Sempre os mesmos, procurando o que nunca encontrarão
Sem escola, trabalho tampouco alegria
Olho para a esquerda, casais de namorados
Programando um futuro incerto
Serão felizes num mundo que não pertencem
Encontrarão alegria numa terra hostil
Olho para traz, vejo um passado
Todos eram iguais
As castas não existiam
Guetos, só os de Varsóvia
O peão era filho do patrão
Olho para baixo e vejo o que viramos
Transformados em nada
Nos arrastamos, respeito perdemos
Irmãos não somos
Identidade, o que é isto?
Valores, o que são?
Olho para frente, piraputangas
Criadas em curvas perfeitas
Brincando em águas transparentes
Comemorando a conquista do nada
Derrapando para o abismo do tempo perdido.
Conversando com as estrelas, né?
ResponderExcluir