sábado, 5 de abril de 2014

Filho da Mãe



Sou orgulho desta terra
Sou o povo brasileiro
Sou raça misturada,
Resultou um povo ordeiro.
Paciente, amoroso, religioso e temente.
Tenho coração latente
Escorrego, levo um tombo.
Me levanto e continuo
Não desisto facilmente
Acordo de madrugada
Pois trabalho o dia inteiro
Sou esmurrado todo dia,
Não escondo minha cara.
Sou o povo brasileiro.
Sou amor, sou paixão,
Corro o dia inteiro
Sempre acordo bem ligeiro
Pois minha vida é esta nação.
To cansando, to cansado...
Ando muito preocupado
Fui traído pelos meus
Irmãos roubando irmãos
Estão matando esta nação.

Filho meu não foge a luta,
Não se verga, nem desiste com razão,
Sou terra de homens livres
Não aceito estes grilhões,
Uma vida massacrada
Liberdade mascarada.
Não é isto que eu quero.
Levante filho meu
Mostre seu direito,
Exija seu respeito,
Aproveite este ano
Ponha todos pra correr.
Não precisa violência
Esteja sempre com razão
Não bata, não quebre, não roube,
Pois tudo é de irmão.
Sou terra amada, idolatrada.
Salve, salve o direito e a razão.
Não sejam iguais aos teus irmãos
Que não me amam e perderam o respeito
Por mim e por vocês.
Aproveitem este ano
Tirem todos de onde estão.
Sejam inteligentes e racionais
Votando no futuro
Não no momento que estão.
Pense em seus filhos
E na vida que terão
O que é meu é de vocês.
Desrespeito nunca mais.
Sou terra de homens livres.
Filho meu quebre os grilhões.




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