quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Não quero o Novo, quero de volta o velho e ultrapassado Bonito ético.

Bonito quer ser esperto, aqui a velha lei de Gerson ainda é altamente reverenciada. Sempre se procura um atalho para o nada. Toda vês que chega na cidade um esperto ensinando o errado a cidade se apaixona , o novo é o do momento. Eu, como sempre, sou do contra, não quero o novo e sim a ética e o respeito que o novo colocou para correr. Quero, a partir de 2013, um Bonito decente, sério e ético. Neste ano meus filhos começarão a voltar para casa, e eu quero que eles encontrem a mesma cidade que encontrei quando voltei em 1983, após oito anos ausente. Trinta anos depois a minha terra perdeu seu rumo. Vamos lutar para recuperar os valores perdidos com os Novos, vamos pôr o novo para correr.

O Bonito do Novo é mau caráter, desonesto, sanguessuga, opressor, ameaçador, chantagista e sem futuro. O erro não é eterno, sempre discuti nossa ambição, egoísmo e individualismo. Este trio sempre foi uma macula no caráter da cidade. É o que o Novo fomenta.

Fico imaginando o Novo no poder, se no dia a dia a extorsão já esta passando dos 30%. Atualmente o Novo é sócio majoritário em praticamente todos os empreendimentos da cidade, suga 30% ou mais do faturamento de todos seus parceiros, e eles estão felizes, é cômodo ficar sentado, não trabalhar com vendas, passar o custo para o consumidor e pagar o novo. O povo paga a conta. Como crer que o Novo é saudável se ele conseguiu inflacionar uma economia estabilizada e respeitada no mundo inteiro? Ou nós não estamos no país chamado Brasil? Hoje o mundo está com as pernas fracas, os preços estão caindo como manga madura, o turismo mundial está acessível. Somente em Bonito os preços sobem toda temporada, somente aqui existe uma tremenda inflação. Para justificar este abuso contra o consumidor, a Fundação Getúlio Vargas está vindo fazer um estudo “a influência do Novo na morte de nossa economia”.

Não sou lido e tampouco ouvido. Como sempre escrevo, muito me preocupa o futuro do jovem de minha cidade, que sempre elege o Novo como o pensamento do futuro, e sempre dão com os burros n’agua. Estão aprendendo a importância do imediatismo, eles nunca ensinam a importância do ser humano, uma parceria saudável, respeito ao cliente, a sua importância para sobrevivência deste maravilhoso e prostituído destino, respeitar o dinheiro suado e sofrido dos outros, acima de tudo respeitando o futuro de sua cidade, trabalho sério e honesto e que pavimenta a estrada da vida.

Eu não quero este Novo pensamento.

Eu não quero este Novo trabalho

Eu não quero este Novo abuso contra o futuro

Eu não quero este Novo prostibulo

Eu não quero o jovem pensando como o Novo

O Novo é uma vertente do pensamento do trade, que nunca sabem o que estão fazendo, no inicio não queriam sul-mato-grossenses e pobres em Bonito, depois sonharam com o asfalto, com aeroporto, centro de convenções e hoje estrada para Miranda. O Novo sempre nos atrapalhou e sempre será ouvido. Nunca criaram nada para termos turistas o ano todo em Bonito, sempre o Novo os está pondo para correr, pois, se Bonito não der certo eles correrão. Muitos Novos já foram embora, alguém lembra deles?

Eu quero o velho respeito de volta, ele resolverá todas as dificuldades de nossa cidade.

Um comentário:

  1. Parabens meu querido gurú, voce tá como sempre com toda a razão e vem provando isso no decorrer de muitos anos, pena que quase nunca é ouvido por quem deveria. Continue sua luta que é a luta de todos que realmente ama Bonito. Um grande abraço a voce e toda sua, minha maravilhosa familia. Um saudoso abraço forte.

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